Pensamento do dia

"A arte é uma mentira que fala a verdade!" (Pablo Picasso)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Canção para Joyce


Criança do amor
Andar e jeitinho de flor
Dobrinhas nas pernas e braços
Rostinho aberto e traços
De perfeição
Teu corpinho macio adoro abraçar

Criança do amor
Que tem gesto encantador
Que olha sorrindo para o espaço
Sentindo o afeto e o abraço
De emoção
Teu cheirinho-bebê
Adoro sentir

Criança do amor
Que corre
Que cai e levanta
Que chora
Que acena e sorri
Bate palminhas para eu ouvir

Vendo pertinho mamãe e papai
Carinhos soltos no ar
Beijinhos certos para dar
E na verdade só te amar

Criança do amor
Que tem gesto encantador
Andar e jeitinho de flor
Que olha sorrindo para o espaço
Eu quero outro abraço

Criança do amor
Que faz criancice e quer cor
Que passeia rostinho ao vento
Que alegra cada momento
Tua mãe e eu queremos dizer
Que te amamos
Te amamos bebê.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Azul


Azul é o ouvido canto...
Canto dos anjos azuis
Das cantigas e do manto...
Manto dos espaços “blues”


Azul – espaço dos mares
É, dos mares e do céu...
É dos ventos soprando ares
Azul é, sob o céu, o mel


Azul é grandeza bela
Das pedras no mar soando...
Da água que nos pólo gela


E a natureza cantando
Esta cor, que está singela,
Que é singela e está trovando...
Copyright by Jonas Furtado

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sertanejo

Cultivado fica um fértil espaço
Pro futuro garantir a plantar
E que neste, tenho-o num abraço
É honrosa a sina dele, suar.

Tomando daqui parece tão fácil
Já vi e sei que não é não
Que digno trabalho é esse
Se à maioria não dá interesse?

Sim, um pouco lhes vou mostrar:
Debaixo, nos dias de chuva ou de sol a pino,
Do tempo alguém do sertão a cantar
Com seu jeito simples – ágil felino!

A água, o sol, a terra – a obra
Do camponês são alimentos de usança:
Enfrenta insetos e principalmente cobra
Ainda no campo ganha a liderança.

Pode ser homem caboclo
Ou pode ser cabocla femme
Pode ser de nome Ernoclo
Ou senhora dona Hilveme.

Robusto, sereno, roçando
Incansável alguém do sertão
Abrindo num cuspe a boca cantando
Murmura sem par coisas do chão.

Suas mãos pesadas mas sutis
Cheias de calos, deixam cair
As cereais sementes gentis
Regadas com o sol a sair.

Abraça suas sementes o solo
Com tão acolhido fulgor
Que maravilha da terra é o colo
Que guarda e sustenta amor.

Que bela safra de milho-ouro
E o plantio de espécies variadas!
Que mãos são as desse alguém-touro
Que a elas a natureza dá risadas!

Com olhos luzindo ao resulto
De tão cuidados botões,
Vendo vai seu trabalho mais culto:
O nascer de um ou mais sertões.

É tempo de colher os frutos
Que deram um ano inteiro trabalho
A um grande alguém, brutos
Que saem da terra como doce orvalho.

O que outrora trabalho deu
Desfrutando o que da terra nasceu
Dá novamente ao braço forte do campo:
O alguém-herói que a vocês estampo.

E cultivando o espaço, encanto da terra,
Coisa que não parece ter fim,
Passa os anos, não vence a guerra
O sertanejo segue assim.

Ó alguém do sertão que imagino
Não há metro nestes versos
No entanto rimam emersos
Brincando tal fagueiro menino.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Choveu


Choveu...
Choveu tão disfarçadamente
Que em meio a tanta gente
Ninguém percebeu

Chorei...
Chorei tão disfarçadamente
Que em meio a tanta gente
Ninguém percebeu

Choveu...
Chorei tão disfarçadamente
Que em meio a tanta gente
Só eu me molhei

By Jonas Furtado

domingo, 23 de agosto de 2009

Quem foi


Então
o boto tucuxi
tomou de uma caixa de fósforo Guarany
e botou fogo na mata virgem

Saiu filho pra tudo quanto é lado

De densa, a mata ficou rala
fraca

Ficou com medo...

Então
foi o boto tucuxi?
Ou foi a caixa de fósforo Guarany?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Alento


Àquele menino, uma canção qualquer
Sim, aquele que é imberbe ainda
E que está veemente calado

A sua bonomia, um poema ciciado
A seu alento, uma voz – um recado.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lembrança


A tarde entristece
E as palavras...
E alguma coisa cresce
Na noite que se aproxima

Mas ela vem
Ela vem e chora
E nada arde
E o olvido lembra da espera que restou

...Mas acima – outra lida
Um não esquecer de mim na vida
Enquanto houvesse a “vingança”
Que sem encanto não vingou

...Por me amar
Gratifica com ternura
O brilho do meu olhar
Que, o coração, iluminou
No instante duma aventura.

sábado, 25 de julho de 2009

Férias


As férias despontam
E apontam relâmpagos de alegria
As feras rugem
Na cidadezinha recamam as pracinhas de cimento e cal
E as cores paraísam rotinas
E os murais festivos pingam garbosos

Férias!
A praia se gaba da beira enxameada
Embarcações vibram de julho na melodia
E os visitantes esquecem da baía os temores
Deleitando-se nas esperanças das margens do rio..., cantores

Moleques meninizam – férias!
As pipas estrelam o dia
Assanhados pelos ventos do verão
Os coqueiros se espraiam contentes
Acompanhando o movimento da multidão.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Planetário


Sobrevoava o campo uma graciosa borboleta
A que se dá atenção

De repente o céu azul
No escuro muda...
E não se sabe se isso passará

Ter um cheiro de primavera...
...As outras estações se escondem em ti por ti

E existe o tempo...
Nadar/esquecer... numa nebulosa distante
...
Acelerava o coração ingênuo
E me perdia dentro do teu universo

Às vezes tua música era decifrada
Uma chuva de um mar inquieto

O calor e o frio confundiam-se
E fundiam-se em vida...
E sentir isso era ser mortal e deus juntamente
Um universo formava-se em nós

...Minhas histórias em quadrinho...
Existia nelas – herói de verdade
Porque precisavas ser salva

Partiste... e o balão azulado flutua
E a vida azulada mergulha – só uma cor

Minha gramática – meu romance
Tão certos quanto o tempo
A tempo, bem no tempo de passar

E assim vamos
Meu espaço seria o teu lugar...
E teu ofício, muito me amar

Deixa... Eu vou com luz
Tem um feixe em meu peito
E há um clarão por perto...

...E só conto com as estrelas do meu céu.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sonho...

Princesinha
Vejo-te linda assim, dormindo
De qualquer maneira tu pareces linda
Mas quando dormes, um anjo dorme
E tua alegria hoje já trouxe uma paz enorme
E agora te vejo clara – menos rara

Não te acordes
Não te incomodes
Se uma voz sussurrar algo
Não te acordes que é segredo

Mas se estiveres acordada
Finje que dormes
Finje que nada ouves
Deixa ser segredo o que sinto por ti

Se eu te disser que te quero
Não te assustes
Dorme teu sono de anjo
Dá um suspiro, te ajusta
Mas continua dormindo
Não dês atenção
E pensa que os sussurros são vozes que vêm da televisão
Ou simplesmente sente que tu sonhas
Quando sentires no teu rosto minha mão deslizando por um momento

Se um beijo carinhoso pousar em teus lábios
Não te acordes, princesinha
O beijo foi só uma brisa inquieta
Que partiu do meu pensamento para contentar-se por uns segundos
Como borboleta que vive uma eternidade

Não te acordes agora
Que um beijo tão leve nada leva
A não ser o que já tinha dentro de si
Porque o amor só aceita o que for dele próprio

Dorme, princesinha
Dorme
Que esse olhar que te contempla
E o sorriso que o sustenta são tão meigos e ternos!
Que se sonhares com eles
Verás beija-flores cheios de contentamento
E uma aurora feliz que mais te quer bem

És um tanto natureza, princesinha
Os teus braços parecem galhos sobre o teu corpo
Abraçando teu céu
Os teus seios, duas ondas
Tão calmas, tão caladas, tão aladas
Como o seu próprio mar
As tuas pernas pelo lençol um pouco cobertas
São duas montanhas procurando respirar o ar da sala
Os teus cabelos - lisos áureos finos que me encantam
Cheirando de um perfume que só mulher tem
São nuvens dessa rede que te embala em carinhos

És o planeta inteiro
E eu aqui teu satélite
E te vejo assim tão sublime
E me vejo assim tão firme
Desse amor quanto
Pareces que sonhas como um anjo bom
E te vejo assim tão perto... infinitamente

Dorme
Deixa que a rede valse esse teu sono gostoso
Dorme
Deixa que o meu pensamento neste instante
Uma história te conte para te fazer voar

Lembro-me de filmes...
Que venham os navios e seus piratas
Que venham os aviões e seus mísseis
Que venha a guerra dos homens
Não te perturbes
Na memória mais afável (...) eu te protegerei

Dorme, princesinha
E um dia escreverei este teu sono
Diante dos sonhos mais encantados do meu bem-querer
Mas em que canto do universo poderei compor o poema que teu sono provocou?

Ah, princesinha
Não tens culpa de eu te amar assim
O culpado se esconde em mim...
Sofre uma dor...
De um não-saber-porquê
E parece que não tem fim
Sente um espaço ilimitado
Um vazio e um choro calado
Parece que comigo me desavim
Quando te sente por perto
Alegra-se numa alegria louca
Imagina um céu tão certo
E um sol que me queima a boca
Com que ele não pode
Deveria deixar à razão
Ela às vezes me acode
Mas ele não se rende, não

Engraçado! Acho que já te falei algo assim...
Falando do amor de outros, eu falava de mim

Princesinha
Parece que dormes mesmo
Será que estás em sono profundo?
Ou vem fingindo esse sono pra um mundo?

E se tu acordasses agora
E olhasses pra mim
Como romance de outrora...
E tu gostasses assim
E se tu me abraçasses
E me beijasses enfim...
As estações cantariam
E eu seria o sol encantado
Nas mais reais atividades
Se tu gostasses de mim

E vendo-te assim dormindo, princesinha
Tão forte, tão meiga
Inocente e clara e contente
Para os meus gestos amáveis
Que de vez em quando tento disfarçar
Mas para que desnortear esses gestos
Que vêm do fundo de meu só-te-querer-bem?

Não pareces me escutar
Nem me ver
Nem me sentir
Tão perto que estou de ti

Não acordes então
Daqui a pouco vou embora
Nem saberás que viajei perdido
A teu lado, sonhando acordado
-Menino a te contemplar

E se estiveres fingindo
Então saiba que transpus a porta do teu céu
E por alguns instantes me contentei

Mas peço que continues dormindo neste momento
Estou te deixando outro beijo
Levado ternamente pela brisa que vem da janela
E pousa mansinho, bem com carinho em teus lábios

Agora
Vou vagaroso e iluminado de encanto
Vou com o sol
Que beija o mar com um beijo lento
Numa tarde tão linda quanto o meu amor por ti
Princesinha

sábado, 4 de julho de 2009

Sem título II

A brisa sorriu
na sala da cidade

E um canto lascivo
se ouviu em um canto lustrado

Antes que o sol deitasse (...)
seus raios tolerantes abriram as janelas

Ar perfumante...

Brinquem, visitantes, seriamente!

(By Jonas Furtado - Publicado na comunidade "Eu escrevo poesia" do Orkut)

sábado, 27 de junho de 2009

Soneto dos quatro versos perdidos

Hoje, quatro versos já me escaparam
Quatro versos quase a falar de amor
No caminho do banho, eles jorraram
Cantando certas coisas de valor

Eu tive pena e não tive caneta
Para anotá-los nesse caro instante
Então, escaparam em silhueta
Não me ficando nenhum semelhante

Quatro versos já são esquecidos
E na eloquência desse meu semblante
Vestígios só restam dos versos idos

Eu tive perna e não tive cabeça
Para anotá-los ao serem ouvidos
Logo se foram... talvez eu mereça!

(PUBLICADO NA III ANTOLOGIA LITERÁRIA DO MARAJÓ)

domingo, 14 de junho de 2009

Lançamento da III Antologia Literária do Marajó - 05 de junho de 2009, no CENTUR.
Quatro autores pontapedrenses fazem parte: Cristina Ribeiro, Edinelson Castro, Jonas Furtado e Ló Andrade.
Foi um sucesso!!!

domingo, 26 de abril de 2009

Uma estrela me olhava

Uma estrela me olhava
Pela telha quebrada
Uma estrela me olhava
Na longa madrugada.

Uma estrela me olhava
Olhava apaixonada
E com amor brilhava
Na longa madrugada.

Uma estrela me olhava
Na longa madrugada
E eu mais a contemplava...

Pela telha quebrada
Uma estrela me olhava
Muito mais apaixonada.
(Foto: Marajó - by Jonas Furtado)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

(En)canto de sereia

Ouvindo nos dias de outrora falar de sereia
Ficava na praia esperando, sentado na areia
A lendária boiar (encantada peixe-mulher)
Do fundo, aparecendo na onda de forma colher.

Mas não vinha a sereia, ela não vinha e eu não a via
Acho que era um filme que me mostrava uma bonita!
De louros cabelos, sedosos - sonho que sentia -
Sim, era sonho, só podia; mas não mulher que imita...

Ouvindo de outrora a lenda da sereia do rio
Eu ficava esperando um toque, visão ou assovio
Um canto de sereia - de princesa a navegar.

Era o porquê da procura infantil de mar em mar
Mas nunca vi a sereia: desse conto o que restou?
Se não existe sereia, por que encantado estou?



Copyright by Jonas Furtado

sexta-feira, 10 de abril de 2009

'Nascer



Ele vai nascer
E vai Jonas ser

Ele nasceu

E é Jonas, seu!



Copyright by Jonas Furtado

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Descoberta


!
Vejam só o que eu desco...brim
A poesia não está no que escrevo
A poesia está no que devo
No que devo sentir em mim.

Copyright by Jonas Furtado

terça-feira, 7 de abril de 2009

Poema poético

O poema é
O barulho de uma lágrima
Desenhado num quadro a céu
É o grito que as pedras deram
E que agora habita o infinito

O poema é
O tamanho do brilho de um planeta
Com sol, carbono e sal
É a hesitação do ser
E de ser a própria explicação

O poema é
O conhecer a si próprio um pouco
É correr na enxurrada como um louco
É a montanha dentro de um grão de areia
É um feito e esse jeito de sentir a veia

O poema é
Provavelmente tudo tudo
O que uma criança diz ao vento...
É um brincar de acontecer
E uma nota que nos faz inteiriçar (inteirecer).

Copyright by Jonas Furtado

domingo, 5 de abril de 2009

Quem não cola...


Nossos dias...
Dalcídio Jurandir/Ester Mouta/Romeu Santos
Augusto Montenegro/Panorama XXI/João Cabral Noronha
Santo Afonso / Augusto Montenegro
Santana do Arari
Romeu Santos / Ester Mouta
Santana do Arari
Ester Mouta (Aureliana Monteiro)
Ester Mouta
Ester Mouta
Ester Mouta
Ester Mouta
Ester Mouta
Ester Mouta
Aureliana Monteiro
Aureliana Monteiro

Aureliana Monteiro
Aureliana Monteiro
Jardim de infância
1973


Copyright by Jonas Furtado

quarta-feira, 25 de março de 2009

Voo






Voo:


essa palavra perdeu as asas

^
o
o
v


incrível como ainda voa
Copyright by Jonas Furtado

quarta-feira, 18 de março de 2009

Futuro





O futuro é acordar...
... de um sonho

Copyright by Jonas Furtado

Telhados



Aquela criança voou
Voou no saguão da vila
Como um sonho real


Ela teve esse poder


Corria e corria e corria
Num salto macio
Alçou voo: viu-se voando...


E o que ela contemplava lá de cima
Eram aqueles telhados velhos
Escondendo velhos lances de vida.


Copyright by Jonas Furtado

quinta-feira, 12 de março de 2009

Soneto de exaltação a Ponta de Pedras


Ponta de Pedras de mil belezas
- A Princesinha do Marajó -
Teus caboclos têm muitas destrezas
Grandeza de uma alegria só.

Teus versos, cantaremos a mil
Cidade, paixão de minha avó
Porque tu és Pedras que tem brasil
Brasil do calor do carimbó.

Rica na época do açaí
Pobre na tiração do palmito
E na miséria vinda daí...

...És forte – tala de jupati –
Por ti nosso amor é infinito
Boa terrazinha onde cresci.

PUBLICADO NA III ANTOLOGIA LITERÁRIA DO MARAJÓ - Foto: Ponta de Pedras by Jonas Furtado

sexta-feira, 6 de março de 2009

Soneto da canção do Marajó


N'água com a canoa de isopor
Invento feliz minha brincadeira
Lembrança cabocla de meu avô
Que foi cultivador de bananeira

És mesmo colossal, meu Marajó
Tens gosto típico de camarão
És a terrazinha de minha avó
Assim és parte de minha emoção

E nessa magia vou mergulhar
Para ver e melhor te contemplar
Marajó, ilha de um certo sabor...

Mistura de maresia e açaí
Quero ser o teu singelo cantor
Para cantar esse amor por aí.
Copyright by Jonas Furtado - PUBLICADO NA III ANTOLOGIA LITERÁRIA DO MARAJÓ / FOTO: Marajó by Jonas Furtado

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dal x Nós


Papel e pena
E uma chuva jorrou
Nos campos sofridos de nossa literatura

Pena e papel
E formou uma cachoeira

Que ininterruptamente está em nós, nascitura

Papel e pena
E Dal, imprescindível Jurandir
Cabocleia, literato, numa Amazônia-
mundifartura

E nós? Qual o papel?
Passarmos em branco, cultivando um ostracismo
De uma jóia rara e feita de humana bravura

Que papel!? Que pena!

(Santana do Arari - Ponta de Pedras, em 1994/ 4º lugar no conc. liter. da Escola de Governo em 2008)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Três casas e um Rio

_ Ponta de Pedras
Viu a luz, alimento da floresta
Viu as pedras de sua densa literatura

_ Cachoeira do Arari
Viu os campos, fomento da obra prima
Viu as chuvas, lágrimas da urdidura

_ Belém do Pará
Viu o grão pro papo da amizade futura
Viu a ponte pra edificação do "Extremo" in natura

... E um Rio - que era também Dalcídio
Onde se viu por inteiro
Boiando de Janeiro a janeiro
IMAGEM: O LIberal
(Escrevi este poema por volta de 2000, em Ponta de Pedras - PUBLICADO NA III ANTOLOGIA LITERÁRIA DO MARAJÓ)
Copyright by Jonas Furtado