Papel e pena
E uma chuva jorrou
Nos campos sofridos de nossa literatura
E uma chuva jorrou
Nos campos sofridos de nossa literatura
Pena e papel
E formou uma cachoeira
Que ininterruptamente está em nós, nascitura
E formou uma cachoeira
Que ininterruptamente está em nós, nascitura
Papel e pena
E Dal, imprescindível Jurandir
Cabocleia, literato, numa Amazônia-mundifartura
E Dal, imprescindível Jurandir
Cabocleia, literato, numa Amazônia-mundifartura
E nós? Qual o papel?
Passarmos em branco, cultivando um ostracismo
De uma jóia rara e feita de humana bravura
Passarmos em branco, cultivando um ostracismo
De uma jóia rara e feita de humana bravura
Que papel!? Que pena!
(Santana do Arari - Ponta de Pedras, em 1994/ 4º lugar no conc. liter. da Escola de Governo em 2008)
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