Eu quero cantar agora com lira
Que lirismo tem a modernidade
Esse tempo nos passa bem mentira
Sou romântico – vivo só saudade
Dessa tribo... cheio estou da batida
O que vejo não posso contra, sei
Serei cavalheiro a me perder na ida
De um gozar de amor do qual morrerei
Mas não quero ficar só meditando
Essa ante-filosofia sem fim
Quero a virgem que se perdeu de mim
Chega de ficar assim só sonhando
Que me seja permitido um fim:
Viver outro tempo... tin por tin-tin.
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